Did somebody say inconsequente?
Confesso que quando li o post sobre o Zizek escrito pelo nuno filoxera, ainda pensei que se tratasse de uma ironia. Esperei até à última linha para o volte de face em que o nuno reconhecesse que de facto se estava a falar de um dos maiores filósofos contemporêneos. Pelo contrário, o nuno acaba por tecer considerações e julgamentos sobre o pensamento do Zizek a partir apenas do dito documentário. Acontece que o Zizek tem obra. E que obra. Pelo menos uns vinte livros e centenas de artigos. Dos quais eu sei que o Nuno não é ignorante.
Digo desde já que, para grande pena minha, não vi o documentário sobre o Zizek, dou por isso de barato que o dito documentário aborde quase exclusivamente a imagem de super-star académica que ele tem cultivado. Essa imagem faz um deliberado culto da heterodoxia em relação ao que é a norma académica, o que pode ser irritante, de tal modo a estratégia é explícita. Agora que isso ponha em causa a credibilidade teórica do que ele escreve, isso é que já me parece insustentável. Se for essa opinião do Nuno, então ele tem de explicar porquê. Pelo menos porque é que a apresentação mais sóbria e convencional de um Étienne Balibar ou de um Boaventura de Sousa Santos (já agora, subscrevo inteiramente o que escreveste sobre o Pena Pires) investem as ideias deles de mais credibilidade.
No fim de contas parece-me que a filosofia do Zizek, como a de qualquer outro, tem de ser avaliada pelo que ele escreveu e não por uma reportagem da TV.
Algém disse inconsequência?
Digo desde já que, para grande pena minha, não vi o documentário sobre o Zizek, dou por isso de barato que o dito documentário aborde quase exclusivamente a imagem de super-star académica que ele tem cultivado. Essa imagem faz um deliberado culto da heterodoxia em relação ao que é a norma académica, o que pode ser irritante, de tal modo a estratégia é explícita. Agora que isso ponha em causa a credibilidade teórica do que ele escreve, isso é que já me parece insustentável. Se for essa opinião do Nuno, então ele tem de explicar porquê. Pelo menos porque é que a apresentação mais sóbria e convencional de um Étienne Balibar ou de um Boaventura de Sousa Santos (já agora, subscrevo inteiramente o que escreveste sobre o Pena Pires) investem as ideias deles de mais credibilidade.
No fim de contas parece-me que a filosofia do Zizek, como a de qualquer outro, tem de ser avaliada pelo que ele escreveu e não por uma reportagem da TV.
Algém disse inconsequência?
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